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    Após briga, mais de 15 travestis vão para a delegacia. Um é preso, na 126ª Dp.


    O tempo fechou nas proximidades da Rua João Pessoa, no Centro de Cabo Frio, na tarde desta sexta feira (17). Uma profissional do sexo registrou uma ocorrência policial e muita gente foi levada para a delegacia. As equipes da 126ª Dp e  do DEAM precisaram de pelo menos 3 viaturas para conduzir todos . Todas as profissionais do sexo que estavam no local  foram levadas como testemunhas para darem depoimento, ajudando a entender o caso. Segundo a ocorrência, um travesti, que desempenha a função de cafetina, foi acusada de ter agredido uma profissional do sexo. Na confusão, a vítima reclamou de  dois cheques, de um cliente, num valor de 4 mil reais que foram depositados numa conta.  Esta acusou a cafetina, Juliana, de ter sido a responsável pela conta e exige o dinheiro, que não foi entregue .     ”Eu fui agredida pela cafetina Juliana, de Cabo Frio.  Ela colocou minhas coisas pra fora da casa, segurou meu dinheiro, 4 mil reais que está na conta dela. Ela colocou todas as pessoas contra mim, mas eu sou inocente nesta história, sou a vítima.” Declarou a vítima.  Na ocorrência a polícia também apreendeu um caderno com a movimentação dos programas e valores, que vão ajudar a definir os rumos desta investigação. “Quem procurar os programas hoje, de repente, vão ter que esperar um pouco mais, pois os depoimentos irão demorar aqui na delegacia.” Disse um dos policiais. No total, foram 17 profissionais do sexo, incluindo travestis e mulheres .  No depoimento os travestis confirmaram que a "Juliana" exigia dinheiro de todas como parte dos programas realizados e participação também no aluguel dos quartos caracterizando o crime de Cafetinagem, extorsão e casa de prostituição.
    Há tempos Dra. Flavia Monteiro, que hoje também responde temporariamente pela DEAM por causa das férias da Dra. Claudia Faissal, vem levantando informações sobre a forma como o comércio do sexo vem aumentando na cidade. "Temos recebido várias reclamações,  denúncias através da rede social, registrando várias ocorrências de agressões e outras situações que nos chamaram a atenção.
    Havia inclusive a suspeita de tráfico de drogas. Nossa equipe estava a procura desta casa de prostituição e travestis. Recebemos algumas dicas, mas toda as vezes que nos aproximávamos  o local era mudado. Hoje recebi esta mulher que assumiu ser prostituta e encontramos o endereço da casa, onde localizamos o travesti, Juliana, apontado como cafetina e que exigia dinheiro de outros profissionais do sexo. Demos voz de prisão por extorsão e por manter casa de prostituição."Disse Dra. Flavia Monteiro, por telefone. Se for condenado, o travesti "Juliana" pode pegar de 2 a 5 anos por manter casa de prostituição e de 4 a 10 anos por extorsão, segundo o código penal.
    Este mesmo local foi fechado pela Delegada e sua equipe.

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